São Paulo, quinta-feira, 22 de maio de 1997
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Santos não assume favoritismo na final

MARCILIO KIMURA
ENVIADO ESPECIAL A SÃO ROQUE (SP)

O Santos acredita que o favoritismo "teórico" é insuficiente para a conquista do título paulista de 97.
Ao contrário dos outros finalistas, o time santista não teve jogadores convocados para a seleção.
"Teoricamente, as outras equipes foram prejudicadas com a seleção e entramos como a equipe que mais evoluiu durante o campeonato. Mas, dentro de campo, teoria vale pouco", disse Ronaldão.
O técnico Wanderley Luxemburgo crê que a queda do desempenho de Corinthians e Palmeiras no último turno não é sinal de enfraquecimento dos adversários.
"Eles estavam disputando a Copa do Brasil até a semana passada."
Injustiça
O meia defensivo Vágner ficou indignado com a pena amena que os corintianos Ronaldo e Donizete receberam do Tribunal de Justiça Desportiva da Federação Paulista -apenas multa.
O santista levou 60 dias de suspensão por agressão ao juiz uruguaio Julio Matto, dia 20 de abril.
"Sinto-me envergonhado de ser brasileiro. Tenho vontade de sair daqui e me naturalizar em qualquer outro país", desabafou.
O clube vai tentar hoje um efeito suspensivo para Vágner atuar nos três jogos do quadrangular final e cumprir o restante da pena somente no próximo Paulista.
"Estou bastante confiante que vai dar certo. Quero fazer o gol do título", disse Vágner.
Há duas semanas o Santos tentou reverter a sentença, mas perdeu novamente.
Luxemburgo, no entanto, não conta mais com sua presença nas finais.
"A solução do problema é em outro nível. Está nos critérios de quem julga (TJD). Eu não posso resolver e não adianta eu reclamar", afirmou o treinador.

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