São Paulo, quinta-feira, 22 de maio de 1997 |
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Zagallo elege Dunga o seu capitão
MÁRIO MAGALHÃES
Zagallo tentou minimizar o impacto da ausência do atacante Donizete, do Corinthians, na lista de convocados. "Não foi o Donizete que ficou fora", disse Zagallo. "Foram eles, Oséas, Bebeto, Jardel e outros." O treinador recusou-se a comparar a fase do jogador corintiano com a dos atacantes convocados para a reserva, Paulo Nunes e Edmundo, mas falou sobre estilos. "Donizete volta mais para marcar, enquanto Paulo Nunes joga mais enfiado", afirmou. A decisão anunciada ontem mostra contradição de Zagallo. Ele afirmara que não convocou Juninho porque já o tinha visto na seleção, preferindo avaliar Djalminha. Edmundo, chamado ontem, foi titular da seleção na Copa América de 95, quando o Brasil ficou em segundo lugar. Donizete, porém, nunca atuou numa partida da equipe valendo por competição. O técnico afirmou que "Donizete não é um homem-gol, ao contrário de Romário e Ronaldinho (atacantes titulares)". Zagallo negou que o Corinthians tivesse pedido para ele não convocar Donizete. Dos finalistas do Paulista, só o Santos não perderá jogador para a seleção. "Estou saindo por um motivo bom, a seleção. Então não vou me queixar por estar perdendo as finais do campeonato", disse o meia Denílson, do São Paulo, também convocado. Vários times pediram, em vão, o adiamento da apresentação de seus atletas, marcada para domingo, no Brasil, ou segunda-feira, na Europa. "A seleção vem em primeiro lugar", disse Zagallo. O técnico afirmou que torcerá para o Flamengo hoje, contra o Grêmio, na decisão da Copa do Brasil. "Estive no Flamengo entre 1950 e 1958. Se digo que vou torcer para o Grêmio, é brincadeira." (MM) Texto Anterior: Exclusão da seleção surpreende Donizete Próximo Texto: Os convocados Índice |
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