São Paulo, quinta-feira, 22 de maio de 1997 |
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"ACÚSTICO" FAIXA-A-FAIXA
DA REDAÇÃO Veja a seguir, como é o CD, com comentários de Branco Mello e Sérgio Britto:'Comida" (Arnaldo Antunes, Marcelo Fromer e Sérgio Britto) - Velho sucesso com novo arranjo, bastante diferente do original. "O mais interessante foi a gente ter conseguido fazer uma segunda versão diferente, mas à altura da outra", diz Britto. "Go Back" (Sérgio Britto e Torquato Neto) - O poema de Torquato Neto, musicado por Britto, ganhou versão em espanhol de Martin Cardoso, feita para os Paralamas. "Introduzi versos de Neruda na parte falada", diz Britto, que foi alfabetizado em espanhol. Participação de Fito Paez. "Família" (Arnaldo Antunes e Tony Bellotto) - Não foge muito à versão original. "Prá Dizer Adeus" (Tony Bellotto e Nando Reis) - Canção acentuadamente pop do disco "Televisão", produzido por Lulu Santos. É a música escolhida para tocar no rádio. "Pode ser um sucesso popular", acredita Britto. "Os Cegos do Castelo" (Nando Reis) - Inédita, poderia perfeitamente integrar trabalho solo do autor. "O Pulso" (Arnaldo Antunes, Marcelo Fromer e Tony Bellotto) - Traz de volta Arnaldo ao vocal da banda -que lhe cai muito bem. "Foi um reencontro genial", diz Mello. "Ele sempre continuou nosso amigo". "Marvin" (R. Dunbar e G. N. Johnson, versão de Sérgio Britto e Nando Reis") - Surge ao fundo uma cuíca tocada por Marcos Suzano. "O Liminha disse que era uma cuíca de ladrão de galinha", brinca Britto. "Nem 5 Minutos Guardados" (Sérgio Britto e Marcelo Fromer) - Inédita com ares de canção tropicalista. "É por causa dos arranjos do Jacques Morelembaum", explica Britto. "Flores" (Charles Gavin, Tony Bellotto, Paulo Miklos e Sérgio Britto) - Branco Mello e Marisa Monte fazem um belo vocal. "Ela é a maior cantora do Brasil no momento", elege Branco. "Palavras" (Sérgio Britto e Marcelo Fromer") - "Palavras pra dizer/ De novo o que foi dito". "Hereditário" - Rock pesado em "Titanomaquia", volta em versão que dá para entender a letra e o bom refrão: "Contra o que for hereditário". "A Melhor Forma" - (Sérgio Britto, Paulo Miklos e Branco Mello). "É inédita, mas é antiga. Reaproveitamos", dizem Mello e Britto. "Cabeça Dinossauro" (Arnaldo Antunes, Paulo Miklos e Branco Mello) - O oposto da versão original. Sem acompanhamento, Marina Lima recita a letra. Só tem no CD. "Não entendo porque teve gente criticando a Marina", diz Britto. "Na gravação, ela disse: só vocês para me fazerem dizer pança", conta Mello. "32 Dentes" (Branco Mello, Marcelo Fromer e Sérgio Britto) - Rompe a calmaria da faixa anterior, com uma levada forte. "Que música louca", diz Mello. "Homem Primata" (Sérgio Britto, Nando Reis, Marcelo Fromer e Ciro Pessoa) - Grande sucesso, volta em versão forte. "Introduzi um texto do Bob Marley", diz Britto, que faz o vocal. "Polícia" (Tony Bellotto) - Faixa realmente "acústica": sem instrumentos, Britto canta com a platéia respondendo. "Querem Meu sangue - The Harder They Come" (Jimmy Cliff, versão de Nando Reis) - O jamaicano é o destaque. "Foi muito emocionante a participação do véio", dizem Mello e Britto. "Diversão" (Sérgio Britto e Nando Reis) - Talvez a mais mobilizante do CD, com uma levada empolgante. "Televisão"(Arnaldo Antunes, Marcelo Fromer e Tony Bellotto) - Participação especial de Rita Lee e Roberto de Carvalho. Versão mais lenta e mais grave do que a anterior. Candidata a hit na vitrola. Texto Anterior: Virtuosismo ficou longe Próximo Texto: Ray Charles toca no Brasil em junho Índice |
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