São Paulo, sexta-feira, 23 de maio de 1997 |
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"Ed Mort" procura por Silva na tela
CRISTINA GRILLO
"Ed Mort", o filme dirigido por Alain Fresnot, é uma sucessão de gags contadas em ritmo frenético, como nos contos do criador do personagem, o escritor Luis Fernando Verissimo. Um exemplo: ao ser arrastado por bandidos aos gritos de "matem ele, matem ele", Ed Mort apressa-se em corrigir: "É matem-no! É matem-no!". A trama do filme de Fresnot, estrelado por Paulo Betti, é simples. Ed Mort é contratado por uma misteriosa mulher (Roseane Lima) para encontrar o Silva (José Rubens Chachá), seu marido, que está desaparecido e é um mestre em disfarces. Na busca, Ed se vê no meio de várias confusões e se envolve emocionalmente com Cibele, a filha de Silva, uma cruel apresentadora de programas infantis. A interpretação de Cláudia Abreu para Cibele é um pontos altos do filme. O pendor do desaparecido Silva para os disfarces é o pretexto para várias participações especiais no filme. Em determinado momento, num salão de sinuca, Silva aparece "disfarçado" de Chico Buarque. Depois, usa seu "disfarce" de Cauby Peixoto. Além de "Ed Mort", Paulo Betti tem outros três filmes prestes a estrear: "Guerra de Canudos", "O Amor Está no Ar" e "O Toque do Oboé". (CG) Filme: Ed Mort Produção: Brasil, 96 Direção: Alain Fresnot Com: Paulo Betti, Cláudia Abreu, Ari Fontoura, Otávio Augusto, Irene Ravache. Participações especiais de Chico Buarque, Gilberto Gil, Marília Gabriela Quando: estréia hoje, no Espaço Unibanco (rua Voluntários da Pátria, 35, Botafogo, telefone 021/266-4491) e circuito Texto Anterior: Meneses mostra Tchaikovski original Próximo Texto: Ingleses se aliam na peça 'Amor' Índice |
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