São Paulo, terça-feira, 27 de maio de 1997 |
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Investigação é prejudicada
FÁBIO GUIBU; PAULO MOTA
A delegacia não tem telefone e o delegado Odon Pereira de Araujo, 51, é obrigado a utilizar um orelhão ou seu telefone celular particular para trabalhar. O único carro que os policiais tinham à disposição está sendo periciado porque recebeu cerca de dez tiros durante a perseguição ao comerciante. Os outros dois acusados de participação nos crimes -a adolescente V.R.S., 16, e o ceramista Francisco de Assis Ramos dos Santos- foram transferidos do local devido à falta de segurança nas celas. Até ontem, cinco dias após a morte de França durante troca de tiros com a polícia, nenhuma das 18 testemunhas que devem ser intimadas havia sido ouvida. O delegado, que tem dez dias para encerrar as investigações, já admite pedir a prorrogação do inquérito. Um dos motivos seria o prazo considerado necessário pela perícia para emitir os laudos técnicos sobre os crimes. (FG e PM) Texto Anterior: Matador queria ser comparado a Rambo Próximo Texto: Presos acusados de roubo recorde Índice |
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