São Paulo, quinta-feira, 29 de maio de 1997
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CPI deve ouvir acusados de "maquiar" contabilidade no MS

RUBENS VALENTE
DA AGÊNCIA FOLHA, EM CAMPO GRANDE

O secretário para Assuntos da Casa Civil, Plínio Soares Rocha, e o assessor especial do governador Wilson Martins (PMDB), Ivônio de Barros, deverão ser ouvidos pela CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Assembléia Legislativa que investiga denúncias de desvio de R$ 104 milhões da Secretaria da Educação para outras áreas em Mato Grosso do Sul.
Os dois foram apontados pelo ex-secretário da Educação Aleixo Paraguassu como os autores de uma "maquiagem" na contabilidade da secretaria e do Departamento de Obras Públicas (DOP). Paraguassu prestou depoimento à CPI anteontem.
O próximo depoimento na CPI será o da presidente da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação), Fátima Silva, 30. A entidade denuncia há três anos a falta de investimentos no setor.
A secretária estadual da Educação, Maria de Lourdes Maciel, 53, disse que o governo "contraiu uma dívida e não se nega a pagá-la", e que as obras não foram realizadas "por falta de dinheiro".
As três pessoas que deverão ser ouvidas pela CPI não foram encontradas na manhã e tarde de ontem em suas residências e locais de trabalho pela Agência Folha.

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