São Paulo, quinta-feira, 29 de maio de 1997 |
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Produção de alimento deve aumentar 3,5% neste mês Associação do setor diz que empresas estão mantendo o ritmo FÁTIMA FERNANDES
A Abia, associação que reúne os fabricantes do setor, prevê fechar maio com um volume fabricado entre 3% e 3,5% maior do que o de abril e do que o de maio de 1996. Denis Ribeiro, coordenador do departamento econômico da Abia, diz que as fábricas de alimentos estão operando num ritmo normal. No primeiro trimestre do ano, a produção da indústria alimentícia aumentou 3,2% sobre a de igual período do ano passado. A Abia estima que, em abril, foi mantido esse percentual de crescimento. Para Ribeiro, o grande incremento nas vendas de alimentos foi registrado até um ano e meio depois do Plano Real. Para ele, uma expansão no consumo depende de medidas macroeconômicas. A Abia prevê fechar este ano com uma produção entre 3,7% e 3,8% maior do que a do ano passado -"um crescimento um pouco superior ao que o governo prevê para o país, de 3,5%". Embora esteja produzindo mais, a indústria alimentícia está faturando menos, segundo a Abia. No primeiro trimestre deste ano, o faturamento médio das empresas caiu 3,6% na comparação com o de igual período de 1996. Em abril, a queda estimada é de 4% a 5% sobre igual mês de 1996. Embalagens As vendas de embalagens caíram de 3% a 4%, em média, neste mês, na comparação com as de maio do ano passado, informa a Abre (Associação Brasileira de Embalagens). Sérgio Haberfeld, presidente da associação, diz que um dos setores de embalagens que mantêm o ritmo de crescimento é o de caixa de papelão. Esse setor vendeu em abril 10% a mais do que em igual mês de 1996 e 4% a mais do que em março. No mês passado, outros setores de embalagens registraram aumento nas vendas sobre 1996. No caso dos semi-rígidos (cartuchos para sabão em pó, por exemplo), o aumento foi de 4%, e nos rígidos (potes para margarinas), de 10%. Para Haberfeld, a indústria de embalagem deve crescer entre 4,5% e 5% neste ano. A Abipla, que reúne os fabricantes de produtos de limpeza, informa que o ritmo de atividade das fábricas do setor diminuiu 4% neste mês sobre o de igual período do ano passado. Texto Anterior: A "desestatização" da sociedade Próximo Texto: Atividade industrial rende 4%, diz Fiesp Índice |
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