São Paulo, sexta-feira, 30 de maio de 1997 |
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Laboratórios anunciam pílula
AURELIANO BIANCARELLI
O laboratório Vivus já obteve aprovação nos EUA do Muse, nome comercial de um supositório da mesma droga alprostadil. O supositório é introduzido na uretra com a ajuda de um aplicador. As pesquisas mostram que a droga provoca ereção de 60% a 75% dos casos e que o principal inconveniente é uma irritação na uretra. O mais esperado, no entanto, é o Viagra, nome comercial que o laboratório Pfyzer deu ao comprimindo que espera lançar no mercado até o final do próximo ano. A pílula é feita com a droga sildenafil, que favorece a ereção ao dilatar as artérias do corpo cavernoso e relaxar a musculatura. Pelo menos duas outras drogas orais estão sendo desenvolvidas. A vantagem da pílula é que sua ação depende de um estímulo sexual. Com a papaverina e a prostaglandina não: uma vez aplicadas, o paciente terá ereção mesmo se brigar com a mulher e desistir de ter relações sexuais. Os efeitos da pílula estão sendo estudados em cerca de 4.000 homens. O índice de sucesso está entre 70% e 80%. O comprimido é tomado meia hora antes e a ereção pode durar de uma a cinco horas, dependendo da dosagem. (AB) Texto Anterior: Aplicação pode causar dores Próximo Texto: Fiocruz pode deixar de produzir vacina Índice |
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