São Paulo, sexta-feira, 30 de maio de 1997
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Bolsa de NY realiza lucros e cai 0,37%

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

A Bolsa de Valores de Nova York voltou a fechar em baixa ontem pelo segundo dia consecutivo por causa dos investidores que decidiram vender seus papéis e apurar lucros. Com isso, o Dow Jones recuou 0,37%, fechando a 7.330,18.
O otimismo no mercado nova-iorquino fez esse índice, o principal de Wall Street, bater sucessivos recordes de alta nos últimos dias -e agora os investidores tratam de vender, o que aumenta a oferta e tende a derrubar os preços.
Entre os papéis negociados ontem na Bolsa de Nova York, 1.435 encerraram o dia com alta, 1.043 caíram e 866 ficaram estáveis.
No mercado de títulos da dívida norte-americana, houve recuo dos rendimentos pagos, no caso dos papéis com prazo de vencimento de 30 anos. O movimento se deu por causa dos novos indicadores relativos ao ritmo do desemprego na economia norte-americana.
Segundo informou o governo dos EUA, o número de pedidos de auxílio-desemprego ficou em 322 mil na semana passada, número semelhante ao apurado na pesquisa anterior.
Com isso perdeu força a tese de que pode haver pressão sobre a inflação, o que faria o presidente do Fed (o banco central norte-americano), Alan Greenspan, mexer na política monetária dos EUA.
Em meados de março o Fed elevou em 0,25 ponto percentual a taxa básica de juros da economia norte-americana, o que, segundo analistas, pode voltar a acontecer.
Dívida norte-americana
A dívida pública norte-americana se manteve com a nota máxima ("AAA"), apesar de algumas preocupações com crédito que o país vive, informou ontem a agência de "rating" Moody's.
As preocupações dizem respeito principalmente aos gastos com saúde e assistência social, provocados pelo envelhecimento da população norte-americana.
A compensação para esse aumento de custos, para a Moody's, ocorre por causa da crescente dimensão e importância da economia norte-americana. Além disso, há o fato de os EUA terem papel "dominante" nos foros mundiais de política e economia.
E ainda pela boa perspectiva de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) norte-americano aliada à inflação controlada.

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