São Paulo, domingo, 1 de junho de 1997 |
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'Caçula' fará testes nos EUA e no Japão
MARCILIO KIMURA
O arremessador destro será avaliado no mês que vem pelo Los Angeles Dodgers e, em agosto, pelos japoneses do Yakult Swallows. Até lá, Miyamoto praticamente não ficará no Brasil. Disputará o Pan-Americano júnior (16 anos), na Colômbia, e o Mundial da mesma categoria em Taiwan. (MK) * Folha - Quais características suas despertaram interesses dos EUA e do Japão? Miyamoto - Para o exterior, dá-se mais valor às bolas retas de alta velocidade. As minhas chegam a 140 km/h. Folha - É uma média boa? Miyamoto - Para minha idade é. Mas ainda dá para melhorar mais até os testes para o profissional. Folha - Você não se acha novo para encarar o profissionalismo? Miyamoto - Mas passou dessa idade é difícil ser contratado. O ideal é ter 16 ou 17 anos, pois é a época em que o corpo mais se desenvolve. Estou no último ano do colegial e faço questão de terminar antes de sair do Brasil. É a escolaridade mínima que uma pessoa precisa. Folha - Mas dá para conciliar estudo com beisebol, já que você praticamente não ficará no país nos próximos três meses? Miyamoto - Tem que abrir mão da diversão e da namorada. Folha - Seus pais e sua namorada não acham ruim a dedicação excessiva ao beisebol? Miyamoto - Racionalmente, eles apóiam, pois respeitam meus objetivos, mas particularmente querem que eu estude. Folha - Você tem preferência pelo Japão ou pelos EUA? Miyamoto - Meu sonho é ganhar dinheiro jogando beisebol. Não importa onde. Mas sei que no Japão os novatos têm uma estabilidade maior. Texto Anterior: O beisebol no mundo Próximo Texto: Vitória deixa Gustavo Kuerten entre os 8 melhores na França Índice |
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