São Paulo, sábado, 7 de junho de 1997 |
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Malan minimiza expansão
DA REPORTAGEM LOCAL A equipe econômica não vê indícios de superaquecimento da economia, disse o ministro Pedro Malan (Fazenda).Apesar de alguns setores apresentarem crescimento das vendas, outros estão estáveis ou em queda, disse o ministro. Malan participou ontem em São Paulo do seminário "Aspectos Constitucionais e Econômicos do Sistema Financeiro", promovido pela Academia Internacional de Direito e Economia. O evento marcou o ingresso de Malan na entidade. Ele ocupou a vaga deixada por Mário Henrique Simonsen. Malan proferiu palestra sobre o Plano Real. De acordo com ele ministro, a inflação em 1998 deverá ficar entre 6% e 7%, praticamente o mesmo a ser observado neste ano. Para o ex-ministro Mailson da Nóbrega, o crescimento da atividade industrial observado em abril não deverá se repetir nos próximos meses. "Os níveis de atividade de abril foram puxados pelo desempenho da indústria de bens duráveis, especialmente a indústria automobilística", diz. Para o ex-ministro, não há riscos de um crescimento insustentável da economia. Em sua opinião, o crescimento do PIB neste ano deverá oscilar entre 3% e 3,5%. Segundo Mailson, também não há risco de uma explosão das importações, em razão das medidas que vêm sendo adotadas pelo governo. Mailson afirma que a novidade é o fato de o Banco Central admitir que está observando o desempenho industrial. Texto Anterior: CNI diz que aquecimento é alarme falso Próximo Texto: Modelo africano; Conflito aberto; Na boca do forno; Onze dígitos; No cais; Explode coração; Novo posto; Abrindo o leque; Haja folga; Sem a Julieta; Pé no Brasil; Ampliando vendas; Encontro cultural Índice |
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