São Paulo, domingo, 8 de junho de 1997
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DEPOIMENTO

"Conheço meu marido há seis anos, mas logo no primeiro ano de namoro ele me deixou esperando para almoçar, num domingo, e foi ao jogo do Corinthians.
Detalhe: o jogo era no Rio. Ele me ligou do Maracanã avisando que não viria.
Há duas semanas, quando eu voltei de um congresso nos EUA, ele foi ao aeroporto me buscar, mas me deixou em casa com as malas e foi ao jogo. A gente não se via havia dez dias.
Para ver o Corinthians, ele é capaz de ir a Porto Alegre, por exemplo, numa quarta-feira à tarde. ²Os jogos do Corinthians são imperdíveis, mas, se não tiver nada melhor, ele assiste também aos da quinta divisão.
No primeiro Natal depois do casamento, a gente tinha gastado muito na lua-de-mel e combinou de não se dar nada de presente.
Para não passar em branco, eu comprei um livro que conta a história do Corinthians: ele chorou de emoção.
Na quinta-feira passada, ele voltou para casa à 1h da manhã e teve insônia. Estava tão excitado que foi fazer uma torrada, de madrugada, e quase tocou fogo na casa."

Cristiane Laham, 25, é dentista

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