São Paulo, domingo, 8 de junho de 1997 |
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Nova York recauchuta 2.027 pontes desde 90
JOÃO CARLOS ASSUMPÇÃO
Como a cidade é um arquipélago, conservar as pontes é uma das prioridades básicas do Departamento de Transporte municipal. "Nas décadas de 70 e 80, houve seguidos cortes orçamentários que afetaram a preservação das pontes de Nova York", disse à Folha Christopher Lynn, responsável pelo departamento na administração do prefeito Rudolph Giuliani. "Algumas apresentaram problemas estruturais, outras tiveram que ficar um tempo fechadas, e o trânsito ficou ainda mais caótico." O Departamento de Transporte tem um setor específico, o Escritório de Construção e Manutenção de Pontes, para evitar o problema. "Após sofrerem uma reforma estrutural, elas estão em excelente estado. Mesmo assim, passam por uma vistoria mensal, e qualquer reparo necessário é feito imediatamente", explicou Lynn. Parte das pontes de Nova York já comemorou um centenário. A mais antiga ainda existente é a Highbridge, entre Manhattan e Bronx, inaugurada em 1848. A Brooklyn Bridge, que liga Manhattan ao Brooklyn e é uma das mais famosas da cidade, completou em maio 114 anos. Nos anos 70 e 80, foi uma das que apresentou problemas estruturais, tendo de passar por uma ampla reforma. As outras foram Williamsburg, aberta em 1903, Manhattan e Queensboro, ambas de 1909. Um dos motivos para a melhoria das condições das pontes nova-iorquinas, segundo Christopher Lynn, é a cooperação entre o governo estadual e o municipal. "Há pontes sob responsabilidade da prefeitura, como a Brooklyn Bridge, ou do governo estadual, como a Triborough Bridge, que são as que cobram pedágio", afirmou. "Mas sempre que há problemas, técnicos municipais e estaduais se juntam para resolver." Além de cuidar das maiores pontes de Nova York, o Escritório de Construção e Manutenção também é responsável pelas de menor importância, nas quais trafegam apenas pedestres. Texto Anterior: Marginal opera hoje com 30% das pistas Próximo Texto: Academias discriminam mulher cientista Índice |
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