São Paulo, domingo, 8 de junho de 1997
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CNM defende contrato

SÉRGIO LÍRIO
DA REPORTAGEM LOCAL

A CNM (Confederação Nacional dos Metalúrgicos) acredita que a assinatura de contratos coletivos nacionais e o fortalecimento das confederações de trabalhadores ajudariam a amenizar as diferenças entre as regiões.
O presidente da CNM, Heiguiberto "Guiba" Navarro, aposta que o contrato coletivo derrubaria alguns dos argumentos utilizados na "guerra fiscal" entre os Estados.
Segundo Guiba, ao criar um piso salarial nacional e estender direitos sociais já conquistados na região Sudeste, o contrato acabaria com a vantagem comparativa de Estados onde a mão-de-obra é mais barata e desprotegida.
"Muitos Estados anunciam a falta de organização sindical e os baixos salários para atrair empresas. O contrato coletivo acabaria com isso", disse.
A CNM iniciou campanha neste ano para convencer a CNI (Confederação Nacional das Indústrias) a assinar o contrato nacional da categoria.
Entre outros pontos, o contrato estipula um piso de R$ 500 para os metalúrgicos de todo o país.
As conversas com a CNI ainda não estão concluídas, mas a CNM já pensa em apresentar a proposta às federações estaduais da indústria.
(SL)

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