São Paulo, domingo, 8 de junho de 1997 |
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Construtora brasileira tem negócios de US$ 1,5 bi no país
CARLOS EDUARDO LINS DA SILVA
Atualmente, a Odebrecht tem em torno de 2.200 funcionários em Angola, 300 deles brasileiros. Eles contam com sistema de transporte coletivo próprio, hospital particular e muitos moram numa vila de 280 casas em condições urbanas muito superiores às dos melhores bairros de Luanda. Nos momentos de pico do projeto hidrelétrico de Capanda, a empresa chegou a empregar 5.000 pessoas, 80% delas angolanas. Mais de 9.000 técnicos foram formados por instrutores do Sesi levados ao país por ela. Obras retomadas As obras em Capanda, na bacia do baixo rio Kwanza, Província do Malanje, nordeste do país, vão ser retomadas este mês, após quase cinco anos de paralisação por causa da guerra civil. A primeira das quatro turbinas da usina, que deveria ter entrado em operação em 1993, tem seu início de atividades previsto agora para 1999. A hidrelétrica estará produzindo em 2002 520 MW de energia, suficiente para as necessidades do país até 2030. Além de Capanda e dos diamantes, a Odebrecht está construindo todo um bairro novo em Luanda (Luanda Sul, numa área de 57 milhões de km2), mantém um projeto agrícola para treinar mão-de-obra, fornece a infra-estrutura para as operações da ONU no país e patrocina projetos sócio-culturais. (CELS) Texto Anterior: Após pacificação, guerra civil 'recomeçou' no vizinho ex-Zaire Próximo Texto: Victor Fasano vira 'persona non grata' em Angola Índice |
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