São Paulo, terça-feira, 10 de junho de 1997 |
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RS e SC podem ser zonas livres da aftosa
SEBASTIÃO NASCIMENTO
Causada por um vírus, a doença ataca o rebanho bovino e traz graves prejuízos à pecuária brasileira, restringindo o acesso do país aos mercados de carne dos EUA e Europa. Os dois Estados já encaminharam seus pedidos à organização, que deve avaliá-los em setembro próximo e tomar uma decisão até maio de 1988. Os prazos foram anunciados pelos delegados da OIE no mês passado, em Paris, durante o congresso anual da organização. A informação é do veterinário Aloysio Sathler, do Ministério da Agricultura e delegado do Brasil junto à OIE, e foi confirmada pelo Fundepec (Fundo de Desenvolvimento da Pecuária do Estado de São Paulo). Na reunião de Paris, a OIE declarou a Argentina país livre de febre aftosa, exigindo porém a continuidade da vacinação do rebanho. A decisão vai possibilitar ao país vizinho o ingresso em mercados antes vetados por causa da doença. Nenhum foco As solicitações do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina à OIE foram encaminhadas pelo Ministério da Agricultura. Segundo Paulo Fadil, veterinário do Fundepec, quando o pedido chega à OIE as exigências já foram cumpridas. "Há mais de dois anos não se verifica nenhum foco de febre aftosa nos rebanhos bovinos do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina", afirma. O veterinário do Fundepec se diz otimista quanto à decisão da OIE. Brasil e Argentina combatem a febre aftosa há cem anos. Fadil acredita que o governo argentino foi politicamente mais ágil que o brasileiro, e conseguiu primeiro a liberação. "Agora a Argentina deve dar um salto nas exportações de carne." Em 96, a Argentina exportou 450 mil t (veja quadro ao lado). Texto Anterior: Vip negocia andaluz no Moinho Santo Antônio; Embrapa inaugura instalações em Minas; Horse Festival vai de enduro a clássico; Touro Nelore vende 53 mil doses de sêmen; Coronel Pacheco reúne o melhor do holandês; Santa Cândida liquida plantel de árabe; Próximo Texto: Sítio produz 110 espécies de cactos Índice |
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