São Paulo, terça-feira, 10 de junho de 1997 |
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O depoimento - O que diz o Ministério Público . Rosane Collor é acusada de peculato, corrupção passiva e fraude em concorrência pública por uma compra supostamente superfaturada de 1,6 mil toneladas de leite em pó, em 1991, quando presidia a LBA (Legião Brasileira de Assistência) . O preço pago (R$ 11,50 por quilo) corresponderia a três vezes o valor de mercado do produto . A CCPL (Cooperativa Central de Produtores de Leite), supostamente beneficiada com a compra, teria feito depósitos (que corresponderiam hoje a R$ 570 mil) em "contas fantasmas" . O dinheiro teria sido repassado, depois, para outras "contas fantasmas" do esquema PC e, por fim, a uma conta corrente de Rosane - Argumentos da defesa . Rosane Collor afirma que a diretoria da LBA aprovou a dispensa de licitação, porque havia urgência na distribuição de leite a crianças carentes . A ex-primeira-dama nega o superfaturamento, sustentando que a gestão anterior da LBA teria pago mais caro pelo produto . Ela disse desconhecer se a CCPL havia dado contribuição financeira para a campanha eleitoral do ex-presidente Fernando Collor de Mello em 1989 . A ex-primeira-dama alega não ter sido indagada sobre a movimentação de "contas fantasmas" Texto Anterior: Juiz exime Rosane de 'contas fantasmas' Índice |
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