São Paulo, terça-feira, 10 de junho de 1997
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Artifícios ajudam anfitriões

RODRIGO BERTOLOTTO; RODRIGO BUENO
DA REPORTAGEM LOCAL

Na América do Sul, inúmeros times tornaram-se campeões ou tentaram obter sucesso fazendo uso de artifícios não muito esportivos.
Na luta pelo título, vale apelar para elevadas altitudes, como a Bolívia, para altas temperaturas, como o Equador, ou mesmo para arbitragens duvidosas, como diversos selecionados.
A pressão da torcida, especialmente quando os jogos são realizados em estádios pequenos, também contribuem para o triunfo dos locais.
Normalmente, o "time da casa" manda todos as suas partidas em uma única cidade e obriga seus rivais a realizarem desgastantes viagens.
Outra arma dos anfitriões é oferecer hotéis, campos e concentrações em péssimas condições aos times visitantes.
Ao longo dos tempos, muitas foram as suspeitas de doping na Taça Libertadores da América.
Em virtude das dificuldades encontradas no continente sul-americano, vários clubes europeus, como o Ajax (Holanda), o Bayern (Alemanha) e o Nottingham (Inglaterra), se negaram a disputar o Mundial interclubes na década de 70.
(RB e RBu)

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