São Paulo, terça-feira, 10 de junho de 1997 |
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Congestionamentos extrapolam limites de SP
CRISPIM ALVES
Enquanto na parte da manhã a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) registrava um pico de 74 km de engarrafamento às 8h30 (número até um pouco abaixo do normal para o horário), Osasco, que não mede congestionamento, ficou com as principais vias da cidade com trânsito lento. "Hoje (ontem) foi o pior dia do ano para o trânsito da cidade", afirmou José Santos Sasso, diretor do Demutran (Departamento Municipal de Trânsito) de Osasco. Desde a última terça-feira, quando trecho da marginal Tietê foi interditado, Osasco passou a receber um volume maior de tráfego, de motoristas que "cortam" a cidade em direção à marginal Pinheiros. A situação se agravou ontem, com a interdição total nos dois sentidos da marginal até por volta das 9h35, quando apenas a pista local, sentido Penha, foi liberada. "Para sair de Osasco, pela Vila Yara, e atingir a ponte do Jaguaré (marginal Pinheiros), os motoristas levaram quase uma hora. Normalmente, são dez minutos", declarou Sasso. As rodovias também ficaram congestionadas: Castelo Branco, 9 km, e Anhanguera e Bandeirantes, 5 km cada uma. Falsa normalidade Uma das explicações para os números baixos de congestionamento registrados pela CET em São Paulo ontem de manhã é o fato de a medição não ser feitas em todos os corredores da cidade. Para o cálculo, a CET avalia somente os principais corredores. Ocorre que muitos locais usados como fuga da marginal, como avenidas do Alto da Lapa, que estão congestionadas desde o início dos problemas, não entram na medição. À tarde, foram 124 km às 19h. Texto Anterior: Segunda ponte pode ter cabos rompidos Próximo Texto: Sudeste tem dias mais frios em 2 anos Índice |
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