São Paulo, quinta-feira, 12 de junho de 1997 |
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Procuradoria avalia cursos de medicina
DA REPORTAGEM LOCAL A Associação Paulista de Medicina (APM) entrou ontem com representação na Procuradoria Geral da Justiça do Estado de São Paulo pedindo o fechamento de três escolas de medicina. A APM alega que os cursos foram abertos em desconformidade com a lei.As escolas de medicina acusadas são da Unaerp (Universidade de Ribeirão Preto), da Unimar (Universidade de Marília) e Universidade Metropolitana de Santos. Os diretores das escolas alegam que os cursos foram abertos de acordo com a Constituição e com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação de dezembro de 1996. Nos dois casos, a lei garante a autonomia das universidades. A representação da APM argumenta que essa autonomia está condicionada às normas da União. Entre essas normas estaria a portaria 531 do MEC, de abril último, que condiciona a existência dos cursos ao decreto 1.303 de 1994. Segundo esse decreto, a abertura de faculdades depende de uma avaliação de sua necessidade social pelo Conselho Nacional de Saúde. Segundo a APM, os cursos não foram submetidos a essa avaliação nem tiveram autorização do MEC. Texto Anterior: Entidade quer diminuir garrafa de álcool Próximo Texto: Engenheiros dizem que ponte está salva Índice |
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