São Paulo, quinta-feira, 12 de junho de 1997 |
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Subsolo de São Paulo é incógnita
CRISPIM ALVES
"Ninguém realmente sabe o que tem embaixo da terra, pois não existe um cadastro unificado entre as empresas", afirmou Antônio Ramalho Mendes, superintendente regional de distribuição da Eletropaulo. Quando há tempo, as empresas se comunicam entre si antes de realizar um trabalho. No entanto, a praxe é deixada de lado em uma situação emergencial (maioria dos casos). Quando isso ocorre, a escavação é feita com cuidado, para não romper a tubulação alheia. A Eletropaulo tem quase 10 mil km de dutos na região central da cidade. Vez ou outra, os dutos acabam sendo atingidos, por descuido ou puro desconhecimento. No ano passado, por exemplo, uma empresa que instalava semáforos inteligentes na rua Groenlândia, Jardins (zona sudoeste), rompeu um cabo da Eletropaulo. Consequência, a região ficou sem energia por dois dias. O caso é semelhante ao que aconteceu ontem na ponte da Vila Guilherme. "Parece absurdo, mas é a realidade. Isso acontece com todas as empresas. A falta de cadastro unificado dificulta muito o trabalho", disse Mendes. Mapeamento Preocupada com o problema, a Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria de Vias Públicas e da Prodam (empresa de processamento de dados do município), está elaborando um projeto de mapeamento computadorizado do subsolo, com a integração dos mapas de todas as empresas. O projeto ainda está em fase de discussão, por isso não há prazo para ser colocado em prática, nem custo previsto. Texto Anterior: Acordo acerta 'paternidade' de pontes Próximo Texto: Rodízio é confirmado para o dia 23 Índice |
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