São Paulo, sexta-feira, 20 de junho de 1997 |
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Para PFL, PSDB não reconhece seu apoio
IGOR GIELOW
O governador Mário Covas tratou de minimizar o apoio pefelista anteontem, quando perguntado sobre o papel do PFL em sua eventual candidatura à reeleição. Mas veio de Paulo Kobayashi, presidente tucano da Assembléia Legislativa, a observação mais ácida: comparou o PFL-SP a um tigre de papel, que só valia em eleição pelo espaço que garante na TV. "Isso é um absurdo. O presidente (da Assembléia) sabe que o PFL é o fiel da balança quando ocorrem votações importantes para o governo do PSDB, partido do sr. Kobayashi." O desabafo é o líder da bancada estadual pefelista, Duarte Nogueira. O partido tem 11 deputados estaduais em São Paulo. "Nós votamos com o governo sem ter secretaria de Estado", disse Nogueira. Em 1994, o PFL se aliou ao PSDB para eleger Covas. Menos de dois anos após a eleição, Covas rompeu com o partido e demitiu os dois secretários que o PFL tinha no governo. Há alguns meses é ensaiada uma reaproximação, ameaçada agora pela crise provocada pelo encontro entre Paulo Maluf e FHC. Texto Anterior: Maluf desiste da Presidência em 98 Próximo Texto: Tuma quer FHC fora da campanha em SP Índice |
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