São Paulo, sexta-feira, 20 de junho de 1997 |
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Tuma quer FHC fora da campanha em SP DANIEL BRAMATTI RAQUEL ULHÔA; DANIEL BRAMATTI
"O presidente não deve subir no palanque de nenhum dos três candidatos (ele próprio, Covas e o ex-prefeito Paulo Maluf, do PPB). Ele tem de amenizar qualquer conflito entre os partidos aliados", disse o senador. Para Tuma, quando FHC fizer campanha em São Paulo, o palanque será dele, como candidato à reeleição, e não dos candidatos a governador. "Nesse caso, todos poderão subir", afirmou. A Executiva do PFL se reuniu ontem, em Brasília, e reafirmou a intenção de lançar candidato próprio em São Paulo. O nome de Tuma foi aclamado pelos presentes. O presidente do partido, deputado José Jorge (PE), não descartou, porém, a possibilidade de formalizar alguma aliança. "Estamos sendo supercortejados pelos dois lados", disse, referindo-se ao PPB de Maluf e ao PSDB de Covas. Tuma disse que Maluf ofereceu ao PFL as vagas de vice-governador e de senador numa eventual chapa encabeçada por ele. Apesar disso, o ex-prefeito não teria descartado a hipótese de ser candidato a presidente da República. "O Maluf tem sido supersimpático para conquistar o PFL", disse Tuma. Na sua opinião, o partido deve ter candidato próprio ao governo paulista em 98. "Se o PFL tem um projeto até 2002, quando pretende lançar candidato próprio à Presidência da República, não pode abrir mão de disputar o governo nos três maiores Estados (São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais)", afirmou. A estratégia da eventual campanha de Tuma será discutida em uma reunião, no Rio de Janeiro, entre o candidato, o presidente do partido e o ex-prefeito carioca César Maia, coordenador do Projeto PFL 2000. A data do encontro ainda não foi marcada. Texto Anterior: Para PFL, PSDB não reconhece seu apoio Próximo Texto: Evento do PSDB usou estrutura do governo Índice |
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