São Paulo, sexta-feira, 20 de junho de 1997
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

MG pode ter greve de detetives

PAULO PEIXOTO
DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELO HORIZONTE

O governo de Minas Gerais está se esforçando para resolver a crise instalada na PM, com a greve dos soldados, cabos, sargentos e subtenentes.
Mas antes mesmo de encontrar a solução, já enfrenta pressões dos detetives e do restante do funcionalismo. Com assembléia marcada para a próxima terça-feira, na qual será discutida a possibilidade de uma greve, os detetives da Polícia Civil estão reivindicando aumentos que ultrapassam 200%.
A assembléia estava marcada para o dia 30, mas foi antecipada para o dia 24, quando acaba o prazo dado pelos praças da PM para que o governo conceda 93% de reajuste.
"Ou o governo começa a nos tratar como seres humanos ou vamos parar", disse José Alves Pereira, presidente do Sindpol (Sindicato dos Detetives da Polícia Civil).
A Coordenação Sindical do Funcionalismo Público Estadual também já pressiona o governo a conceder reajuste de 39% para todos os servidores. Eles também ameaçam entrar em greve caso as reivindicações não sejam atendidas.
Renato Rossi, presidente da Coordenação Sindical, disse que o vice-governador Walfrido Guia mandou avisar as lideranças do funcionalismo que, após a definição do aumento das polícias Civil e Militar, o governo abrirá negociações com outros setores.
O secretário da Casa Civil do governo, Agostinho Patrus, disse que o aumento das polícias está sendo estudado.

Texto Anterior: Polícia prende 8 por tráfico na Cidade de Deus
Próximo Texto: Anistia Internacional receberá relatório
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.