São Paulo, sexta-feira, 20 de junho de 1997 |
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Mendigo é queimado no Rio de Janeiro RONI LIMA RONI LIMA; RENATA RODRIGUES
Internado no Hospital Municipal Souza Aguiar (centro), com queimaduras de 1º, 2º e 3º graus em 70% do corpo, Paulo estava em estado grave até ontem. Policiais da 5ª DP prenderam A., 10, que teria confessado a participação na morte de Paulo. Ele disse aos policiais que estava brincando com bombinhas e uma faísca teria atingido o papelão sob o qual dormia o mendigo. O garoto foi levado para a DPCA (Divisão de Proteção à Criança e ao Adolescente). Ao chegar lá, negou a confissão. O mendigo começou a pegar fogo por volta das 3h de ontem, na esquina da rua Evaristo da Veiga com a av. Treze de Maio. Ao ouvir gritos, dois auxiliares de garçom correram para ajudar. O crime foi praticado a 200 metros da portaria do Quartel-General da PM. Desde março, é o terceiro mendigo na Grande Rio a ser queimado. Um morreu. Neste mês, um servente morreu queimado, após ser atacado por dois rapazes. O secretário da Segurança Pública do Rio, general Nilton Cerqueira, determinou que a DPCA e a Deam (Delegacia de Atendimento à Mulher) intensifiquem o trabalho de recolhimento de menores abandonados em vias públicas. Colaborou Renata Rodrigues, free-lance para a Folha Texto Anterior: Idioma dificulta investigação Próximo Texto: Golpista finge ser funcionário para roubar cartão de banco Índice |
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