São Paulo, sexta-feira, 20 de junho de 1997
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Carpegiani ganha espaço

ALEXANDRE GIMENEZ; ARNALDO RIBEIRO
DOS ENVIADOS A SANTA CRUZ DE LA SIERRA

Foi preciso entrar em um projeto de intercâmbio entre técnicos e jogadores, deixar o Brasil e aceitar uma proposta do Cerro Porteño, e depois da seleção paraguaia, para que Paulo César Carpegiani, 48, se tornasse um treinador de renome.
É um dos raros exemplos de técnico brasileiro que construiu a maior parte de sua fama no exterior.
Suas passagens anteriores por clubes do Brasil, como Flamengo, Internacional e Palmeiras, foram discretas.
Técnico do Paraguai desde janeiro do ano passado, prestes a classificar a equipe para a Copa de 98 -é líder das eliminatórias sul-americanas, com 23 pontos-, Carpegiani é hoje muito respeitado naquele país.
Além disso, voltou a ser cobiçado por times do Brasil. Tanto que vem recebendo boas ofertas para voltar ao Flamengo, clube que defendeu como jogador.
Carpegiani credita seu sucesso aos jogadores paraguaios, que, segundo ele, "são humildes e disciplinados taticamente".
Jamaica
Outro brasileiro que dirige uma seleção estrangeira é Renê Simões.
Ele comanda o time da Jamaica, que disputa a fase final das eliminatórias da Concacaf para a Copa de 98.
O grupo é liderado por México e Costa Rica. A Jamaica tem remotas chances de classificação.
(AG e AR)

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