São Paulo, domingo, 22 de junho de 1997
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Oportunidades são multiplicadoras

DA REPORTAGEM LOCAL

Executivo que passou pelo dilema diz que acumulou experiências e promoções
João Francisco Rached, 43, entrou na Alcoa em 1984. Seu currículo incluía graduação em administração na Universidade de Sorocaba e pós-graduação em RH (recursos humanos) na Fundação Getúlio Vargas de São Paulo.
Sua primeira transferência foi para Recife, em 89. Hesitou em sair de São Paulo, onde se concentravam os negócios e as decisões da empresa. O salário seria melhor, mas não teria garantias na volta.
Mesmo assim, aceitou: "Minha família recebeu bem a idéia". No campo profissional, a mudança foi fundamental para a carreira. "Fiquei em evidência no Nordeste."
Segundo ele, seu desempenho valeu outro convite, também acompanhado de transferência, e que foi prontamente aceito, para ser gerente de recursos humanos de duas divisões em São Paulo.
Três anos depois, mais um convite. Dessa vez, para um treinamento de 18 meses em Pittsburgh (EUA). "O contato que teria com consultores de outros países seria importante para a minha carreira. Não pensei duas vezes."
Rached diz que a família aceitou a mudança porque sabia que era um investimento na carreira dele: "Depois da experiência em Recife, percebemos que essas oportunidades são multiplicadoras de experiências e de promoções".
Ele foi ganhando o mesmo salário, mas com a certeza de que voltaria com um leque de opções bem maior. Deu certo. Hoje, ocupa um alto cargo: o de gerente de desenvolvimento de RH corporativo.

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