São Paulo, domingo, 22 de junho de 1997
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Administradora responde com não e é demitida

DA REPORTAGEM LOCAL

A administradora Eda Sbrighi, 42, sabe melhor do que ninguém as consequências de um sim e de um não na carreira profissional.
Aos 26, quando ocupava o cargo de assistente financeira da Commercial Schiaring, sua meta era fazer pós-graduação no exterior.
Assim que a empresa soube, veio a proposta, em forma de pacote: transferência para Ohio (EUA), curso pago, salário menor e, no retorno, um cargo bem melhor.
"O único fator que me fez hesitar foi o fato de a pós-graduação ser nos EUA e não na Europa. Mesmo assim, foi impossível recusar uma chance como aquela." Ela permaneceu cinco anos nos EUA.
Depois de passar por várias empresas, ela se deparou, no ano passado, novamente com o dilema: ir ou não para Nova York? "Quando voltasse, ganharia bem mais."
Eda, que ocupava o cargo de gerente de marketing (ela omitiu o nome da empresa), pesou a dificuldade de adaptação de sua filha -atualmente com 16 anos- e o alto custo de vida. Recusou.
Foi demitida. "Sabia que, se não aceitasse o cargo de lá, não teria mais o daqui." Agora, ela diz que está analisando três propostas.

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