São Paulo, terça-feira, 24 de junho de 1997
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Cherimóia era devotada pelo Império Inca

FREE-LANCE PARA A FOLHA

Ao lado da mangustin (fruta nativa da Índia), a cherimóia, a matriz da atemóia, é considerada no mercado internacional uma das frutas mais finas do mundo.
Um de seus apreciadores, o escritor Mark Twain, classificava a "custard apple", nome que a fruta recebe nos EUA, como deliciosa.
A devoção pela cherimóia tem outros antecedentes históricos.
Em escavações feitas em ruínas incas do século 12 foram descobertas réplicas da fruta em ouro e prata, o que prova que a "chirymoia" -que em quíchua, a língua do Império Inca, significa círculo do frio- gozava de grande prestígio também entre os antigos habitantes das Américas.
A cherimóia foi levada pelos espanhóis para Málaga, na Andaluzia, e depois chegou às regiões mais frias da Índia, de onde se difundiu pelo resto do mundo.
No Brasil, ela pode ser cultivada praticamente em todas as regiões onde não ocorram geadas na época da florada (mês de maio).
Exigente quanto à fertilidade da terra, a atemóia gosta de solos profundos e drenados e precisa de uma boa adubação no período do plantio.
A instalação de sistemas de irrigação é recomendável.

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