São Paulo, terça-feira, 24 de junho de 1997
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Montadoras apóiam reativação

ARTHUR PEREIRA FILHO
DA REPORTAGEM LOCAL

As montadoras apóiam a proposta do governo de reativação do programa do carro a álcool, mas preferem esperar que o governo transforme as declarações de intenções em lei para depois retomar a produção.
"A volta do carro a álcool está nas mãos do governo, que precisa dar credibilidade a esse combustível", diz Miguel Jorge, vice-presidente da Volkswagen do Brasil. "O consumidor só voltará a comprar carro a álcool quando acreditar que o programa é sério."
Segundo dados da Anfavea (associação das montadoras) de janeiro a maio deste ano foram produzidos e vendidos apenas 298 veículos a álcool, 0% do mercado do ponto de vista estatístico. Os veículos a álcool chegaram a ter, em 1985, 84,8% das vendas.
"A General Motors é favorável ao programa do carro a álcool, mas somente vamos reativar a produção quando o consumidor voltar a comprar", diz José Carlos Pinheiro Neto, diretor de Assuntos Corporativos da montadora.
Pinheiro Neto define o programa do carro a álcool como o único programa "sério" de combustível alternativo existente no mundo.
Diz que a tecnologia está disponível e que a produção pode voltar rapidamente, após decisão tomada. "Mas vamos primeiro esperar que o governo divulgue as novas regras."
A Fiat afirma, em comunicado à imprensa, que "aguarda definição do governo sobre a retomada do Pró-Álcool."
(APF)

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