São Paulo, segunda-feira, 30 de junho de 1997 |
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Imaginação empurra curiosos ao Oriente
ROGÉRIO C. DE CERQUEIRA LEITE
Há aqueles que vão sempre para Paris ou Londres; há aqueles que vão fazer compras em Miami. Mas também há aqueles que procuram caminhos menos repisados. Talvez porque percebam que, com isso, mobilizam sua própria curiosidade e conduzem sua imaginação a alturas imprevistas. Talvez o homem não consiga compreender a si mesmo sem mapear a infinita diversidade de suas manifestações culturais. Assim, se o leitor é dessas inteligências movidas por desejo de autocompreensão, não se arrependerá ao eleger a Indochina e Myanma, antiga Birmânia, para uma viagem. O nome Indochina é atribuído a um conjunto de três países: Vietnã, Laos e Camboja. A Tailândia, Myanma e a Malásia não são consideradas como parte da Indochina, embora ocupem o mesmo subcontinente. Idioma Cada um desses países fala uma língua diferente, de troncos linguísticos distantes. São culturas bastante diferenciadas, mas há alguns pontos em comum. Nesta edição falaremos do Camboja, do Vietnã e de Myanma. Em primeiro lugar, é bom saber que as acomodações, embora não sejam luxuosas como em Hong Kong ou Bancoc, são aceitáveis e baratas. A comida também é pouco cara e saudável. A segurança é excelente. Não há roubos ou agressões. Estrangeiros são sempre bem-vindos, até em cerimônias religiosas, o que não acontece em outras regiões, como a Índia ou Bali, por exemplo. Para brasileiros, os vistos terão de ser obtidos em Bancoc ou Hong Kong. É proibido extrair antiguidades desses países e não há suborno, aparentemente. Para os interessados indicamos os guias da série "Lonely Planet", que existem em inglês e francês. Próximo Texto: Culto de ancestrais permeia as religiões Índice |
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