São Paulo, sábado, 5 de julho de 1997 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Oposição no AM crê em acordo
IGOR GIELOW
"Tem algo errado. Acredito que tenha havido um acordo", disse Serafim Corrêa, líder do PSB-AM e um dos principais adversários políticos de Amazonino Mendes. Esse acordo, segundo Corrêa, estaria baseado em um ponto: Fernando Henrique Cardoso não poderia demitir Costa somente para satisfazer Amazonino, uma vez que não havia motivos técnicos para tal. "Pode ter havido um adiamento da solução, apenas isso, ou uma espécie de crédito para Amazonino usar depois", disse Corrêa. Tanto o Ministério do Planejamento como o governo do Amazonas negam que tenha ocorrido qualquer acordo político. Uma das hipóteses apuradas pela Folha para solução do caso é a seguinte: Costa permaneceria mais dois ou três meses em Manaus e depois seria "demitido para cima", assumindo um cargo de relevo no Planejamento. Oficialmente, o ministério nega essa negociação. Mas o cargo que Costa ocuparia já teria sido até definido informalmente -uma nova coordenadoria para as superintendências regionais. Isso explicaria o fato de Costa não ter reagido à agressiva nota do Ministério do Planejamento na qual ele recebia um "puxão de orelha" e autorização para ficar. "Sobre esse acerto não sei, mas que a nota é um absurdo, isso ela é", disse o deputado Luiz Fernando (PSDB-AM). (IG) Texto Anterior: Amazonino agora diz que defendeu Costa Próximo Texto: Comissão do PT quer punição a 41 militantes Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |