São Paulo, sábado, 5 de julho de 1997 |
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Médicos têm medo de infecção
DA REPORTAGEM LOCAL "O bebê", como ficou conhecido no hospital do Servidor Público Municipal o recém-nascido abandonado por Célia e salvo pelo lixeiro, não tem previsão de alta e a equipe médica que cuida da criança receitou antibióticos, pois teme a possibilidade de uma infecção."O bebê" também apresenta icterícia (pele amarelada por excesso de bilirrubina no sangue), que está sendo tratada com banhos de luz especial. Segundo o médico Jorge Huberman, chefe do departamento de neonatologia do hospital e responsável pelo tratamento do bebê, exames preliminares feitos na criança indicam que possa haver infecção. "Os dois antibióticos estão sendo ministrados de forma preventiva. A possibilidade de infecção existe, pois não sabemos em que condição aconteceu o parto e nem como foi feito o corte do cordão umbilical. Além disso, ela foi encontrada no meio do lixo." O médico afirma que a icterícia não tem ligação com a possível infecção e que o sintoma aparece em muitos recém-nascidos. Ligações Segundo a assessoria de imprensa do hospital, funcionários de todos os setores estão recebendo ligações de pessoas interessadas em adotar o bebê. Os interessados estão sendo encaminhados para a Vara Central da Infância e da Juventude que também tem recebido inúmeros telefonemas. Texto Anterior: Bebê encontrado no lixo pode ser adotado Próximo Texto: Mãe não saía, diz zelador Índice |
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