São Paulo, sábado, 5 de julho de 1997
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China promete não perseguir dissidentes em Hong Kong

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

O governo de Pequim anunciou ontem, em um inusitado movimento de boa vontade para com as correntes oposicionistas, que os dissidentes chineses que vivem em Hong Kong não serão perseguidos pelas forças comunistas.
Maiores detalhes sobre a decisão não foram divulgados. O acordo entre britânicos e chineses que garantiu a devolução de Hong Kong prevê que durante 50 anos vigorará a fórmula "um país, dois sistemas", ou seja, Hong Kong terá direito de manter seu sistema capitalista e as liberdades democráticas.
Mas mesmo antes da devolução as autoridades chinesas já anunciaram que vão restringir manifestações políticas contra o regime.
A questão do tratamento dado aos dissidentes chineses é um dos maiores entraves nas relações entre o Ocidente e Pequim.
Taiwan
O número de chineses de Taiwan que apóiam a independência do território é maior que o número daqueles que defendem a reunificação com a China continental, revelou pesquisa divulgada ontem.
Pela primeira vez desde que a pesquisa começou, em 1989, os independentistas superaram aqueles que querem uma China unida. Segundo o "United Daily News" 43% dos habitantes de Taiwan optaram pela independência, contra 34% favoráveis à reunificação.

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