São Paulo, sábado, 5 de julho de 1997
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PRI parte para o ataque

JOÃO CARLOS ASSUMPÇÃO
DO ENVIADO AO MÉXICO

Nos últimos dias de campanha, o PRI, partido que governa o México desde 1929, partiu para a ofensiva, fazendo vários ataques a seus adversários.
Humberto Roque Villanueva, nomeado líder do PRI no final do ano passado, não parou de criticar a postura dos oposicionistas. "Não vou jogar rosas na oposição", disse mais de uma vez. "Eles têm de escutar umas verdades, o eleitorado tem de saber quem está concorrendo conosco."
Na capital mexicana, ele chamou Castillo, do PAN, de "fascista e autoritário". Cárdenas, do PRD, é considerado um traidor pelo PRI. "Ele se esqueceu do passado de seu pai, do seu próprio passado", disse Roque, referindo-se ao fato de o candidato ser filho do presidente Lazaro Cárdenas.
O próprio tablóide que é publicado pelo PRI adotou um estilo mais duro na reta final das eleições. Em abril, o jornal publicou um artigo que comparava a filosofia do PAN ao nazismo.
Felipe Calderón, dirigente do PAN, chegou a colocar em dúvida a origem da fortuna de Alfredo del Mazo. "Tentei levar a discussão para o campo das idéias e propostas para o futuro da cidade, mas nem sempre foi possível", lamentou o candidato do PRI.
(JCA)

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