São Paulo, domingo, 6 de julho de 1997 |
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PRI garantia ascensão
CLÓVIS ROSSI
A elite mexicana seguiu à risca, ao longo do século. Quando não, ingressava em uma das três organizações que permitem ao partido ramificar-se por toda a sociedade e todo o país: 1 - A CTM (Confederação de Trabalhadores do México), central sindical que assegurava aos filiados -que também deveriam ser filiados ao PRI- o financiamento para a casa própria, por exemplo. 2 - A CNC (Confederação Nacional Camponesa), equivalente rural da CTM. 3 - Uma inacreditável confederação nacional de organizações populares, que inclui de médicos e empresários a engraxates. Quando essa tentacular rede mostrava-se insuficiente nas eleições, usava-se a fraude pura e simples. Para evitar que a fórmula ficasse totalmente anacrônica, o PRI recorreu a várias reformas cosméticas -até que ela "ficou pequena para o mundo moderno", como admite o líder priista Esteban Moctezuma. Ou, como prefere Porfirio Muñoz Ledo (PRD): "Se o PRI fizer de outro modo, se arrisca a um grande conflito nacional". É o que se vai poder conferir na eleição de hoje. (CR) Texto Anterior: Política conta mais que crise econômica Próximo Texto: Teste definitivo do PRI é só em 2000 Índice |
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