São Paulo, quarta-feira, 9 de julho de 1997
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Clínicas privadas aplicam vacina

DA REPORTAGEM LOCAL

A única alternativa de vacinação para adultos que não conseguiram ser imunizados nos postos de saúde do Estado ou da prefeitura é procurar uma clínica particular.
A Folha telefonou para quatro clínicas na capital paulista. Em todas, não havia falta de vacinas contra sarampo.
Segundo as clínicas, houve aumento na procura da vacina contra sarampo depois da epidemia, sobretudo da parte de adultos.
O preço da vacina variou de R$ 27, na Clínica de Imunizações Vicente Amato Neto (fone 011 881 8144), a R$ 40 na Clivacin (fone 011 887 6292).
O Instituto Paulista de Vacinação (fone 011 296 5625) cobra R$ 30 pela vacina e o Cedipi (fone 011 288 4266), R$ 28.
Mesmo que a pessoa já tenha sido vacinada, não há, segundo os médicos, nenhuma contra-indicação em receber uma nova dose.
A vacina garante imunização contra a doença cerca de dez dias depois de ter sido aplicada.
Segundo a pediatra Helena Keico Sato, do CVE, a vacina contra sarampo protege contra a doença em 95% dos casos apenas com a aplicação de uma dose.
"Nesses 5% de casos em que a vacina não 'pega' na primeira dose, uma segunda aplicação garante a proteção. Apenas em uma parte desses 5% a vacina acaba não tendo efeito", disse a pediatra.
Para o infectologista Eduardo Servolo de Medeiros, se a epidemia continuar se alastrando, mais adultos terão que ser vacinados.

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