São Paulo, sábado, 12 de julho de 1997 |
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Mão-de-vaca Após a votação da reforma administrativa, na quarta, o líder do PFL, Inocêncio Oliveira (PE), foi ao microfone e disse que tinha um grave pronunciamento a fazer para os deputados. - Recebi um telefonema anônimo. Um pistoleiro está saindo do Rio agora para matar este líder e o presidente da Casa, deputado Michel Temer. Apesar do ar sério de Inocêncio, ninguém levou a denúncia a sério. E as piadas começaram imediatamente. Um grupo de pefelistas em um canto do plenário foi acusado de já estar articulando a sucessão de Inocêncio. De repente, Heráclito Fortes (PFL-PI) gritou: - Os dois de uma vez não pode. Ele tem que matar um agora e outro no mês que vem. Diante do espanto dos colegas, Fortes explicou: - A cada deputado que morre, a Câmara desconta um dia de salário para a viúva. Perder dois dias em um mês é muito. Em duas prestações, é melhor. Texto Anterior: Pode vingar; Ou pega ou larga; Choro petista; Chute na canela; Clube do Bolinha; Mais uma briga; Quem diria; Fritura federal; Prêmio de consolação; Tirando uma casquinha; Programa familiar; Núcleo rebelde; Ultimato pedetista; Prós e contras; A conferir; Nova batalha; Que é isso companheiro? Próximo Texto: "Não me abandonem", pede presidente aos deputados Índice |
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