São Paulo, sábado, 12 de julho de 1997
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O tenista que virou herói

MIRNA FEITOZA
DA REDAÇÃO

"Espero ser um bom exemplo para todos", disse Gustavo Kuerten a um grupo de crianças que o entrevistaram por fax para a Folhinha.
Ele viajaria quinta-feira à Alemanha, onde participa de mais um campeonato, e falou às crianças sobre o começo da carreira, a vitória e a fama. Os entrevistadores praticam tênis em escolas de São Paulo e têm entre 5 e 12 anos.
(MF)
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Crianças - Com que idade você começou a treinar?
Gustavo Kuerten - Comecei a jogar tênis aos 6 anos e passei a levar mais a sério aos 13 anos, quando conheci meu treinador, Larri Passos.
Thiago Mancini e Élcio Bueno - Qual foi o primeiro torneio que você ganhou?
Guga - Não me lembro bem... devia ter uns 8 anos. Meu primeiro torneio como profissional foi em 96, em Campinas.
Rafael Oliveira - Quem era seu tenista preferido e hoje quem é seu ídolo?
Guga - Quando comecei a jogar, meus ídolos eram Stefan Edberg e Jaime Oncins. Hoje, quem eu mais admiro é Pete Sampras.
Daniel Duarte, Carlos Rodrigues e Fábio Feldman - Qual foi sua emoção ao ganhar Roland Garros e sua reação ao perder Wimbledon?
Guga - Roland Garros me deu uma alegria muito grande, que até agora não consigo expressar. Acho que foi um resultado merecido depois de tanto trabalho. Perder na primeira rodada de Wimbledon não me deixou abatido. Foi como ter perdido qualquer jogo, mesmo porque acho que aprendi bastante na grama e consegui jogar bem. Não posso ficar triste cada vez que perco um jogo.

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