São Paulo, sábado, 12 de julho de 1997
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Líder queniano tenta conter protestos

Oposição quer reformas

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

O presidente do Quênia, Daniel Arap Moi, disse ontem que vai tomar medidas contra a oposição para impedir o caos no país. É uma resposta de Moi a parlamentares adversários, que dizem que o país do leste da África vai entrar em uma era de violência se não houver reformas constitucionais antes das eleições previstas para este ano.
Ao longo da semana já houve violentos protestos no país contra Moi, 73, no poder há 19 anos.
Líderes da oposição pediram em Nairóbi, a capital, que empresários se juntem à campanha por reformas. A crise atual é a pior desde a restauração do pluralismo político no país, em 1991. Grupos empresariais já pediram que Moi fixe a data das eleições -o mais breve possível- para acalmar a tensão.
"Estamos dizendo: se não houver reformas, não haverá eleições. Estamos comprometidos com isso a um tal grau que podemos assegurar que não haverá eleições. Os quenianos têm a capacidade de tornar este país ingovernável. Estamos começando uma revolução", disse o vice-líder da oposição, James Orongo.

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