São Paulo, sábado, 12 de julho de 1997 |
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Família de King apóia Earl Ray
JOÃO CARLOS ASSUMPÇÃO
No início do ano, um filho do ativista negro teve um encontro com Ray, ocasião em que já defendera o julgamento. A família de Luther King alega que quer esclarecer, de uma vez por todas, o caso. Apesar de não inocentar o condenado, afirma que não tem certeza de que ele seja mesmo o criminoso. O reverendo Jesse Jackson também defende a reabertura das investigações, além de um julgamento para Ray. O assassinato do ativista, que liderava manifestações nos Estados Unidos defendendo direitos civis para os negros e outros grupos minoritários, foi um dos três a abalar o país nos anos 60. Os outros dois foram do presidente John Kennedy, em Dallas, 1963, e do senador Robert Kennedy, então candidato à Presidência dos Estados Unidos, em Los Angeles, no ano de 1968. Ao confessar ter matado Luther King, Ray, que mais tarde voltaria atrás na confissão, livrou-se da pena de morte. Ele cumpre os 99 anos a que foi condenado num presídio em Nashville, no Estado do Tennessee. Recentemente, porém, com sérios problemas no fígado, foi hospitalizado várias vezes. Com a saúde fragilizada, segundo os médicos que o atendem, tenta apressar um julgamento. (JCA) Texto Anterior: Morte de Luther King pode ter nova versão Próximo Texto: Protestantes cancelam marchas Índice |
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