São Paulo, domingo, 13 de julho de 1997 |
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Corinthians 'catequizado' recebe hoje o Juventude
VALMIR STORTI
Copa do Brasil Corinthians 'catequizado' recebe hoje o Juventude Com esquema e mentalidade diferentes, o Corinthians volta ao Pacaembu hoje para enfrentar outra equipe gaúcha, o Juventude, de Caxias do Sul, às 16h30. Desde que o meia-atacante Marcelinho foi negociado com o Valencia, da Espanha, o que mais se ouvia no clube era lamentações. "Não era assim que esperava que um time que foi campeão paulista começasse o Brasileiro", afirmou o técnico Nelsinho antes da estréia contra o Internacional. Desfigurado, o Corinthians foi a campo com três zagueiros, quatro jogadores no meio-campo e três atacantes. Saiu derrotado. O meia Souza sentiu a responsabilidade de ser armador. "Com o Marcelinho, dividíamos a responsabilidade de criação e a atenção da marcação adversária." Depois, o atacante Donizete, veladamente, também reclamou de ter que jogar mais recuado, no meio-campo. "Vou fazer o que o treinador pedir, apesar de minhas características serem diferentes." Agora surge nova mentalidade. "Jogamos sete jogos da Copa do Brasil sem Marcelinho e fomos bem. Usaremos, agora, o mesmo esquema", anunciou Nelsinho. O Corinthians obteve quatro vitórias, um empate e duas derrotas, sempre com quatro defensores, quatro meias, e dois atacantes. A mensagem do treinador foi assimilada, e os discursos de Souza e Donizete se adaptaram. "Já joguei recuado na Copa do Brasil e conseguimos golear", disse Donizete, referindo-se aos 6 a 2 contra o Atlético-PR, em Curitiba. "Mesmo sem o Marcelinho fizemos bons jogos na Copa do Brasil", afirmou Souza. Texto Anterior: O que fazer? Próximo Texto: Para Souza, Pacaembu deve beneficiar adversário Índice |
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