São Paulo, domingo, 13 de julho de 1997
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Novo sistema tem a classe média como público-alvo

DA REPORTAGEM LOCAL

A Poupança de Crédito Imobiliário (PCI) deve atrair principalmente o público formado pela classe média e por profissionais liberais.
A opinião é da gerente de mercado da Caixa Econômica Federal (CEF) em São Paulo, Elaine Mascarenhas, 36.
Para o público de menor renda, a melhor alternativa é o programa Carta de Crédito FGTS (leia texto abaixo).
O casal Gilberto Teleginski, 21, e Ana Paula Loureiro Teleginski, 20, por exemplo, estão estudando o financiamento pela Carta de Crédito.
Ele é militar da Aeronáutica, e ela, comissária de vôo desempregada. Teleginski ganha cerca de R$ 600 por mês.
Eles pretendem comprar um imóvel de R$ 30 mil, mas o financiamento só chega a cerca de R$ 12 mil. "Vou tentar incluir meu irmão na renda familiar para aumentar o financiamento", diz o militar.
Já o porteiro Aurélio Nunes Barbosa, 35, ganha R$ 500 e quer comprar um imóvel de R$ 12 mil, cujo valor se enquadra no Carta de Crédito FGTS.
"Com esse dinheiro, consigo encontrar uma casa em Santo Amaro." Ele diz que pode destinar até R$ 150 por mês para pagar as prestações, mas não decidiu ainda se vai fazer o financiamento da CEF.

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