São Paulo, quarta-feira, 16 de julho de 1997 |
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Ministro coordena o envio de tropas
RENATA GIRALDI
"Alagoas é o pior Estado atualmente. O Exército vai ficar lá até quando o governador (Divaldo Suruagy) achar necessário", disse o ministro. Foram requisitadas tropas do 59º Batalhão de Infantaria Motorizada de Maceió. A missão do Exército é proteger o prédio do Tribunal de Justiça, que foi ameaçado de um ataque à bomba, e de outras repartições públicas, entre elas o Palácio dos Martírios, sede do governo. O pedido de proteção foi feito a FHC na segunda-feira à noite pelo governador alagoano. "O governo federal estará prevenido para não permitir o império da desordem", afirmou o ministro. FHC determinou a Iris Rezende que acelere a conclusão de projetos junto à Caixa Econômica Federal que busquem beneficiar os policiais militares. O primeiro projeto será o de construção de casas populares para os PMs. "Esse será o primeiro projeto de muitos outros que estamos estudando para socorrer as polícias", afirmou Rezende. Ele disse, no entanto, que o governo federal não vai liberar dinheiro para os governadores para que eles reajustem os salários dos policiais. "O governo tem muitos outros compromissos. Isso não seria possível", afirmou. "Está tudo sob controle. Tenho certeza disso", afirmou o ministro, em relação à crise das PMs, que teve início em Belo Horizonte. Ele admitiu que a causa dos problemas é a falta de recursos e os baixos salários. Rezende acredita que a solução definitiva para a crise virá com a implementação de um plano de ação geral de segurança pública em todo país. Texto Anterior: Exército se esconde para evitar violência Próximo Texto: Rodízio tem dia mais de ar mais poluído Índice |
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