São Paulo, quinta-feira, 17 de julho de 1997 |
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Tiroteio leva pânico a bairro nobre de SP
OTÁVIO CABRAL
A troca de tiros aconteceu em frente à Secretaria da Segurança Pública, na esquina da avenida Higienópolis com a rua Albuquerque Lins, por volta das 11h. O motivo da perseguição foi uma tentativa de assalto à agência do Banco Safra na esquina das avenidas Angélica e Higienópolis. Um segurança do banco percebeu uma movimentação suspeita na porta, trancou a agência e impediu o assalto. A polícia foi chamada e deteve dois suspeitos em frente ao banco. A perseguição Outras cinco pessoas -quatro homens e uma mulher- teriam fugido pela avenida Higienópolis em um Monza azul e foram perseguidas pela polícia. Segundo o tenente da PM Sérgio Tadeu Russo, o motorista tentou entrar em alta velocidade na rua Doutor Albuquerque Lins. "Mas ele viu um carro de polícia subindo a rua, tentou voltar à Higienópolis e acabou perdendo o controle do carro", afirmou. Descontrolado, o Monza bateu em quatro carros que estavam estacionados -uma Saveiro, dois Gols e um Escort- em frente à Secretaria da Segurança Pública. Com a batida, o Monza e a Saveiro pegaram fogo. O tiroteio Ainda segundo Russo, a mulher e dois homens que estavam no Monza fugiram a pé. Os outros dois suspeitos desceram do carro e teriam trocado tiros com a polícia. Segundo testemunhas, pelo menos oito tiros foram disparados. O trânsito na avenida ficou fechado por cerca de cinco minutos. Moradores e funcionários de edifícios correram e se jogaram no chão para desviar das balas. Rudnei Dalton Alves da Silva foi baleado no tornozelo e nas nádegas e estava internado na Santa Casa até a noite de ontem. O office boy Adriano Félix da Silva, 18, se entregou após o tiroteio e confessou ter participado da tentativa de assalto. Os dois suspeitos detidos em frente ao banco, Dilmair Siqueira Souza, 19, e Paulo Moreira França, 21, negaram qualquer participação no crime. Todos os suspeitos foram levados ao 4º DP (Consolação). De acordo com o delegado Gérson Moreira Gomes, eles foram indiciados por formação de quadrilha, resistência à prisão e receptação de carro roubado. O Monza utilizado no assalto havia sido roubado na véspera de Paulino Sanson, na Freguesia do Ó (zona noroeste de SP). Texto Anterior: Réus do caso da Favela Naval depõem Próximo Texto: Loira seria a líder do grupo Índice |
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