São Paulo, quinta-feira, 17 de julho de 1997 |
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Acampamento vai continuar
FÁBIO GUIBU
Fardados e desarmados, eles afirmaram que só sairiam após a libertação dos 15 policiais presos ontem. Até as 18h30, os manifestantes mantinham a decisão de permanecer em vigília. O coronel Antonio Menezes disse que nenhum dos presos seria solto e ameaçou retirar à força os policiais. Às 14h, o clima ficou tenso com a chegada de 150 soldados da Polícia do Exército, armados com metralhadoras. O grupo cercou o prédio e foi vaiado. Não houve confronto. O governador Miguel Arraes (PSB) não estava no local devido ao feriado. Às 15h20, taxistas, reivindicando mais segurança, levaram ao palácio o corpo do taxista Francisco Carneiro dos Santos, 57, morto anteontem. O caixão com o corpo de Santos foi aberto em frente aos policiais, que rezaram e depois se calaram por um minuto. Texto Anterior: Prisão de líderes deflagra greve de PMs Próximo Texto: MS deve parar amanhã Índice |
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