São Paulo, quinta-feira, 17 de julho de 1997 |
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MS deve parar amanhã
DA AGÊNCIA FOLHA EM CAMPO GRANDE Após dois dias de negociações sem uma contraproposta oficial do governo do Estado, a Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar manteve para as 8h de amanhã o início da greve da categoria por tempo indeterminado no Mato Grosso do Sul.A diretoria da associação e a comissão criada pelo governador Wilson Martins (PMDB) passaram ontem mais de cinco horas reunidas sem que houvesse avanços, segundo a associação. Os PMs reivindicam a equiparação do soldo, atualmente em R$ 29,80, ao salário mínimo. Com o cálculo das gratificações incidindo sobre esse novo valor, o salário mais baixo de um soldado sairia dos atuais R$ 270 para R$ 750 e o de um cabo passaria a R$ 937,90. A comissão do governo argumentou que o Estado não teria recursos para arcar com o reajuste pretendido. O pedido representaria um aumento de R$ 8 milhões na folha de pagamento dos PMs, que hoje seria de aproximadamente R$ 4 milhões. Conforme o programado pela associação, cerca de mil policiais devem sair amanhã em passeata pelas ruas centrais da capital, Campo Grande. Na segunda-feira, com reforço de PMs de todo o interior, os manifestantes marchariam em direção à Governadoria, sede do governo, onde fariam a entrega das armas da corporação. Ontem, o Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol) passou o dia coordenando reuniões para definir se a categoria adere à greve. Os civis também querem piso de R$ 750. Texto Anterior: Acampamento vai continuar Próximo Texto: A situação da polícia pelo Brasil Índice |
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