São Paulo, domingo, 20 de julho de 1997
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Recursos incluem até helicóptero

DA REPORTAGEM LOCAL

Para fechar grandes negócios é preciso muitas vezes utilizar recursos pouco usuais nos mercado imobiliário, como, por exemplo, mostrar o imóvel de helicóptero para o interessado.
"Há regiões que precisam ser conhecidas 'de cima' para termos noção exata de como ela é, principalmente em se tratando de imóveis comerciais", diz o corretor Marcelo Gurgel do Amaral, habitual usuário do recurso.
Ele chegou a ter um acidente após um desses "vôos de reconhecimento", no início dos anos 80.
Durante o procedimento de aterrissagem, o piloto perdeu o controle e o aparelho caiu, já próximo ao chão. Amaral e o piloto conseguiram escapar ilesos.
Turismo
"Temos alguns casos de imóveis em Angra dos Reis (litoral fluminense) em que usar helicóptero é fundamental", diz Marcus Thullius Cavalcanti, dono da imobiliária Marcus Cavalcanti.
Mas nem sempre é assim. "Não fazemos turismo. Se é cliente certo, isso é um investimento que diferencia o profissional."
Se o imóvel é do porte do centro administrativo do banco Noroeste, em Santo Amaro (zona sul de São Paulo), não é exagero mostrá-lo de helicóptero.
O terreno tem 43 mil m2 e 25 mil m2 de área construída (na época da venda). O negócio demorou 18 meses para ser fechado e custou R$ 20 milhões. Marcelo Gurgel do Amaral considera esse o melhor negócio de sua carreira de 24 anos.

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