São Paulo, domingo, 20 de julho de 1997
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"Mulheres vendem melhor"

DA REPORTAGEM LOCAL

O corretor carioca Marcus Thullius Cavalcanti não tem receio em dizer que as mulheres vendem imóvel melhor do que os homens.
A crença de Cavalcanti é tamanha que, em 1993, ele criou uma filial de sua imobiliária na Barra da Tijuca (zona sul do Rio) só com profissionais do sexo feminino.
O negócio deu certo e a filial "cor-de-rosa" está dobrando o quadro de corretoras. O número vai passar de dez para 20.
"O cliente gosta de ser atendido por mulher, que vende melhor que o homem", diz Cavalcanti. Para ele, o homem tende a ser mais agressivo na venda, o que pode espantar possíveis compradores.
"Com as mulheres, o atendimento é diferenciado. Elas mostram em detalhes os imóveis."
Caminho inverso
Em São Paulo, a Valentina Caran Imóveis faz o caminho inverso. Quando foi criada, há 13 anos, a empresa só tinha mulheres (sete) no quadro de corretores. "Começou como um 'clube da Luluzinha', mas foi coincidência", diz a proprietária Valentina Caran, 43. Sua empresa tem como ponto principal de atuação os imóveis comerciais para locação.
O "clube da Luluzinha" acabou desfeito e hoje ela contrata profissionais de ambos os sexos. O "staff" de 30 corretores está dividido meio a meio.
"Se (os corretores) conhecem o mercado, o sexo não importa", diz ela, que começou a carreira no setor imobiliária há 16 anos.

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