São Paulo, domingo, 20 de julho de 1997
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Trilhas têm papel importante

DA REDAÇÃO

A trilha sonora de "O Poderoso Chefão", composta por Nino Rota, ficou tão ou mais famosa do que a trilogia de Francis Ford Coppola, iniciada em 1972.
O diretor se debruçou sobre a Máfia em três produções que enchem de glamour a organização e a saga da família de Don Vito Corleone, o patriarca interpretado de forma legendária por Marlon Brando (que ganhou o Oscar, mas se recusou a receber o prêmio).
Também tem papel importante na estrutura dos filmes as contribuições de Rota em "Ensaio de Orquestra", "A Doce Vida" e "Amarcord", todos de Fellini.
"Ensaio de Orquestra", de 1979, foi feito pela televisão e se tornou a última parceria entre Fellini e Rota, que morreu pouco depois.
"A Doce Vida" traz Marcello Mastroianni atordoado pela beleza e sensualidade de Anita Ekberg, que dança na Fontana di Trevi em uma das cenas mais famosas do cinema. "Amarcord", premiado com o Oscar de produção estrangeira, mostra a vida de uma pequena cidade italiana durante o domínio de Mussolini.
Outros clássicos do cinema mudo ganham no programa sugestões de trilha -os filmes eram acompanhados por música, mas não há conhecimento de temas específicos para cada filme.
Os expressionistas "Nosferatu" e "Fausto", de F.W. Murnau, e "Metrópolis", de Fritz Lang, são repletos de jogos de luz e sombra, fundamentais para o desenvolvimento da narrativa.

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